Era para muitos adeptos uma espécie de final antecipada da Liga dos Campeões e não desiludiu. Foi uma partida que teve de tudo, reviravoltas, golos de outro mundo e muitos momentos de inspiração individual de vários protagonistas, e que deixa água na boca para o que virá no duelo em Inglaterra. O City até esteve confortável no encontro, principalmente na 1.ª parte, mas sofreram muito com as transições rápidas comandadas por Vinicius Júnior e Rodrygo. A nível individual, do lado do City, Rodri, Bernardo e Foden foram os melhores com o inglês a voltar a marcar um grande golo e a aparecer quando a equipa mais precisava na 2.ª parte, por outro lado, Akanji revelou muitas dificuldades em parar os atacantes madrilenos e Guardiola já deve estar a rezar para que Walker regresse para a 2.ª mão. Do lado do Real Madrid, Vinicius Júnior e Rodrygo foram as melhores unidades, entregando muita qualidade e velocidade nas transições, já Bellingham esteve algo desaparecido na posição de falso avançado.
Real Madrid e Manchester City empataram 3-3 no Estádio Bernabéu, a contar para a primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões. Naquele que foi o jogo do ano até ao momento, foi o City a adiantar-se no marcador por intermédio de Bernardo Silva logo no segundo minuto de jogo. O Real iria conseguir a reviravolta ainda dentro da 1.ª parte, primeiro com um remate de Camavinga a desviar em Rúben Dias e a bater Ortega e depois com Rodrygo, lançado por Vini Jr., a ganhar a Akanji na velocidade e a colocar a bola na baliza dos citizens. A 2.ª parte também foi de grande nível e contou com três golaços, com o City a reagir à desvantagem e a colocar-se na frente do marcador com golos de Foden aos 66” e Gvardiol aos 71”. O jogo estava entusiasmante e ainda mais ficou depois de Vinicius Júnior descobrir Valverde com um grande passe por alto e o uruguaio a disparar com toda a força para dentro da baliza do City, empatando a partida e fechando aquele que foi o resultado final, 3-3.
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