A NBA é prolífica em jogadores de nível nível superlativo e hoje em dia quase todas as equipas têm pelo menos dois jogadores de grande calibre. Nesse sentido, iremos classificar as melhores duplas de cada equipa da 30ª à 1ª, com base em estatísticas, no rendimento DESTA temporada e na nossa opinião, sendo que não iremos contar atletas que realizaram menos de 25 jogos na temporada. Esta rubrica será dividida em seis partes, veja a primeira parte.
25ª – San Antonio Spurs – Victor Wembanyama e Devin Vassel
Os San Antonio Spurs voltaram a ter a sorte grande ao escolher Victor Wembanyama, jovem francês de 2,24 metros, com a 1ª escolha no Draft de 2023 e com isso parecem ter o futuro assegurado para a próxima década. O francês por si só, coloca os Spurs como uma das equipas com melhor futuro, no entanto, as peças à sua volta ainda não revelaram capacidade para poder acompanhar o seu talento. Sochan, poderia ser uma escolha mas tem tido uma época irregular, assim como Keldon Johnson ou Tre Jones, e por isso a escolha para fazer dupla com Wemby recai em Devin Vassel, extremo norte-americano que está a realizar uma época positiva, é o único a par de Wembanyama, numa equipa de San Antonio que está em último lugar no Oeste.
Wembanyama – 20.7 ppg. / 3.5 ast. / 10.3 rpg. / 46.7 Fg% / 3.3 bpg.
Vassel – 19.2 ppg. / 4 ast. / 3.9 rpg. / 46.9 Fg% / 38.2 3pt%
24ª – Utah Jazz – Lauri Markannen e Colin Sexton
Os Utah Jazz entraram neste época novamente sem objetivos definidos, têm alguns jogadores de qualidade que lhes permitem ganhar jogos mas não têm nenhuma super-estrela que eleve a equipa para um patamar superior. Nesse sentido Markannen e Sexton destacam-se dos demais. O extremo-poste finlandês deu continuidade à evolução que demonstrou a época passada e assumiu-se como o melhor jogador da equipa. Já Sexton também deu um salto e voltou a apresentar números parecidos aos que fez na sua 2.ª época ao serviço dos Cleveland Cavaliers.
Markannen – 23.1 ppg. / 2.0 ast. / 8.3 rpg. / 48.3 Fg% / 40.1 3pt%
Sexton – 18.2 ppg. / 4.7 ast. / 2.6 rpg. / 48.4 Fg% / 40.1 3pt%
23ª – Chicago Bulls – DeMar DeRozan e Coby White
Os Chicago Bulls são um dos franchises mais emblemáticos da NBA, no entanto já andam fora dos grandes palcos há uns bons anos. A equipa na teoria tem talento para competir com os mais poderosos no Este, no entanto as lesões têm sido inimigas da equipa de Chicago. Lonzo Ball, na teoria o base titular, já não joga há duas épocas e LaVine também se lesionou esta temporada e decidiu não jogar mais esta época. Com estas condicionantes Coby White assumiu um papel preponderante na equipa dos Bulls e está a registar a sua melhor época da carreira, sendo mesmo candidato a Most Improved Player, além de White, a verdadeira estrela da equipa tem sido DeMar DeRozan, extremo que além de marcar pontos , juntou esta época uma faceta de passador (é o jogador da equipa com maior média de assistências).
DeRozan – 23 ppg. / 5.3 ast. / 4.2 rpg. / 47.2 Fg% / 34.1 3pt%
White – 19.6 ppg. / 5.2 ast. / 4.7 rpg. / 45.4 Fg% / 38.8 3pt%
22ª – Toronto Raptors – Scottie Barnes e RJ Barrett
Os Toronto Raptors entraram nesta temporada com esperanças em chegar pelo menos aos playoffs, no entanto o mau início de temporada colocou logo esse cenário em risco. Com isso em mente, o front-office decidiu trocar OG Anunoby e Pascal Siakam, recebendo em troca RJ Barrett, Emanuel Quickley e Bruce Brown, além de algumas escolhas de 1ª ronda. Com este cenário ficou clara a aposta em Scottie Barnes como a estrela da equipa e o jovem norte-americano tem correspondido com boas médias e a chamada ao All-Star. Além de Barnes, a nova adição RJ Barrett, que é canadiano, tem assumindo as despesas de segunda estrela da equipa com algumas prestações positivas, demonstrando que o futuro dos Raptors deverá passar por esta dupla.
Barnes – 19.9 ppg. / 6.1 ast. / 8.2 rpg. / 47.5 Fg% / 34.1 3pt%
Barrett – 20.8 ppg. / 4 ast. / 6.2 rpg. / 55.3 Fg% / 41.7 3pt%
21ª – Atlanta Hawks – Trae Young e Dejounte Murray
Atlanta é um dos poucos franchises nesta parte da lista que tem no elenco um jogador de calibre super-estrela, Trae Young, e se por um lado ajuda a ficar à frente de outras duplas, também é alvo de mais críticas quando algo não corre dentro do esperado. Os Hawks estão a fazer uma campanha, francamente, fraca para o nível dos jogadores que possuem e muito disso deve-se ao facto de o elenco simplesmente não combinar. Trae Young – Dejounte Murray seria na teoria uma das melhores duplas da NBA, Trae é um fenómeno no lado ofensivo do jogo, quer a marcar, quer a assistir, e Murray surge como um complemento do lado defensivo e como alguém que tem a capacidade de, por vezes, assumir o jogo ofensivo de Atlanta. A verdade é que a junção dos dois em campo não tem resultado da melhor maneira possível e isso nota-se na posição de Atlanta na tabela.
Young – 26.4 ppg. / 10.8 ast. / 2.7 rpg. / 42.6 Fg% / 37.1 3pt%
Murray – 21.8 ppg. / 5.8 ast. / 5.2 rpg. / 46.5 Fg% / 36.1 3pt%
Imagem: San Antonio Spurs
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