Os Dragões conseguem chegar à final, e uma vitória frente aos Leões pode aliviar o que foi esta época. O Porto foi superior na eliminatória em geral. O Vitória, que até começou a vencer, não foi capaz de aguentar as transições dos azuis e brancos e incapazes de sair da primeira fase de contrução. Chico voltou a ser o principal destaque e é atualmente o elemento desequilibrador (a equipa até demonstra um pouco de dependência da sua criatividade). Galeno decidiu sempre mal e Pepê tem muita qualidade, mas não consegue assumir esse papel. Alan Varela esteve bem, e Pepe (que até teve uma grande oportunidade) foi importante na defesa e em claras questões de liderança. Nota ainda para Cláudio Ramos, este seguro, e para a entrada e assistência de Romário Baró (até pela reação dos colegas nota-se a falta de confiança). No conjunto guimaranense, Jota esteve abaixo do normal, e tanto Kaio César como Nelson Oliveira perdoaram no momento da finalização.
O FC Porto venceu o Vitória SC por 3-1 na segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal e garantiu a presença na final da competição, onde irá enfrentar o Sporting. O Vitória até entrou melhor ao marcar no primeiro minuto da partida, por intermédio de Afonso Freitas, aproveitando um desvio de Nélson Oliveira a um lançamento de Jota Silva. O Porto não acusou o golo sofrido e conseguiu pressionar o Vitória em sua área, chegando mesmo ao golo do empate por intermédio de Taremi aos 26 minutos, na sequência de uma grande penalidade cometida por Charles sobre Francisco Conceição. O mesmo Francisco Conceição fez o 2-1 na partida ainda na primeira parte, com uma grande jogada individual já depois dos 45 minutos. Pepê fechou o resultado em 3-1 aos 75 minutos da partida, assistido por Romário Baró.
Imagem: FC Porto
Apesar da inconsistência do Porto é, se não me engano, a 5ª final em 6 anos de Sérgio Conceição no comando do Porto, mostra a clara aposta nesta competição e também a capacidade de manter a concentração e qualidade em competições a eliminar