Vitória imponente das águias frente a um rival direto na luta pela conquista do título de campeão e que acaba por ter contornos históricos, desde 1964 que o Benfica não marcava 4 golos ao Porto num jogo da Liga. Os encarnados foram sempre superiores ao longo da partida e até podiam ter marcado mais golos, chegavam com facilidade à área portista e criaram várias oportunidades de perigo perto da baliza de Diogo Costa, sendo que o golo sofrido acaba por ser a única nota negativa da partida. As águias foram muito superiores e contaram com vários jogadores inspirados com destaque para Di Maria que bisou e teve vários pormenores de grande calibre, a sua gestão física é essencial para uma boa época do Benfica porque aparece sempre nestes grandes jogos, Carreras também deu continuidade ao grande momento, marcando e criando vários problemas à defensiva portista com as suas investidas pela ala esquerda. Aursnes também sai com nota muito positiva e parece ter finalmente encontrado o seu lugar no meio-campo depois de várias experimentações noutras posições que não eram a sua de origem, e Tomás Araújo também consegui fazer a diferença com a sua qualidade de passe e técnica, foi muito importante nas saídas de bola dos encarnados e ainda fez uma assistência. No Porto, fica uma exibição muito pobre do conjunto azul-e-branco que parece mais fragilizado do que nunca, não demonstrando aquela intensidade que costumava ser típica dos dragões nos jogos grandes e acabando por cair sem dar luta. A nível individual, Samu voltou a marcar mas foi bem anulado pela defesa encarnada, Fábio Vieira também continua abaixo do que se lhe era esperado, Galeno foi tentando mas acabou por ser inconsequente na maioria das ações, e Nehuen Pérez voltou a demonstrar alguma falta de qualidade para estar a este nível, ficando a ideia de que qualquer um dos seus suplentes (Otávio e Zé Pedro) poderiam fazer melhor do que o argentino tem feito.
O Benfica conseguiu uma importante goleada frente ao Porto na 11ª jornada da Liga Portugal. Os encarnados foram os primeiros a marcar por intermédio de Carreras, mas permitiram o empate portista com Samu a aproveitar um erro de Otamendi. Na 2ª parte os encarnados entraram melhor e chegaram ao 2-1 por intermédio de Di Maria, bem assistido por Aursnes. O 3-1 foi marcado a meias entre Pavlidis e Nehuen Perez, e o 4-1 final da partida foi marcado por Di Maria, que bisou, da marca de grande penalidade.
Imagem: Benfica