Os dragões fizeram uma exibição de raça e querer, conseguindo mesmo controlar o Arsenal durante toda a partida, algo que já tinha acontecido na primeira mão e que poucas equipas têm conseguido fazer. Conceição voltou a ter mérito na maneira como prepara o jogo, conseguindo condicionar os pontos fortes do Arsenal e ganhando metros através de Chico e, principalmente, Pepê. Fica a sensação de que Arteta voltou a não saber bem o que fazer perante o jogo que Conceição preparou, tendo sido salvo pelos penáltis e pelos rasgos de qualidade técnica de Odegaard (fora de série), que fizeram a diferença, apesar do pouco espaço que teve, e não parece ter capacidade de reagir quando tiver outros tipos de adversários. Wendell fez um grande jogo e, tal como na primeira volta, voltou a meter Saka no bolso. Galeno, apesar da entrega, esteve desinspirado e não conseguiu fazer a diferença nos poucos momentos com espaço que teve.
O FC Porto foi eliminado pelo Arsenal nos oitavos de final da Liga dos Campeões ao perder em penáltis, em Londres. Os azuis e brancos entraram melhor na partida e controlaram o Arsenal até perto do intervalo, onde Odegaard, num rasgo de magia, isola Trossard, que assim marca o golo do empate na eliminatória. Na segunda parte, o Arsenal teve mais oportunidades, mas Diogo Costa e Otávio apareceram para salvar os Dragões. O jogo seguiu para prolongamento, onde parecia que as grandes penalidades eram inevitáveis. Nas grandes penalidades, Wendell e Galeno acabaram por falhar, permitindo a passagem ao conjunto de Londres.
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