Na fase mais crucial da temporada desportiva, o Futebol Clube do Porto poderá ser uma das equipas mais afetadas pela pausa devido aos compromissos internacionais em curso. Sob o comando de Sérgio Conceição, a equipa está atualmente numa série de vitórias na Liga que iguala o desempenho da primeira à terceira jornada. No entanto, as diferenças em relação ao seu futebol praticado são evidentes.
Neste momento, o onze titular está consolidado, o estilo de jogo tornou-se mais atrativo e a equipa parece estar cada vez mais alinhavada com a visão do treinador. A eliminação da Liga dos Campeões, apesar de digna, levanta questões sobre as lições aprendidas, ou não, com os erros de outros anos. É legítimo questionar por que demorou tanto para que as mudanças necessárias fossem implementadas, especialmente no que diz respeito à falta de um goleador nato na equipa A persistência em abordagens como o sistema tático 4-4-2 pode ter tido um custo elevado, especialmente considerando o desempenho na Liga, onde a ausência de um finalizador de destaque foi e é notória.
Num momento posterior, será apropriado analisar os dados estatísticos dos avançados, mantendo sempre em mente que nos momentos de maior notoriedade da época, como a goleada contra o maior rival e a vitória sobre o poderoso Arsenal, foram ambos alcançados sem que os avançados tenham marcado qualquer golo.
Olhando para o futuro, resta ao clube ser realista quanto aos objetivos remanescentes, como a Taça de Portugal, enquanto mantém viva a esperança de garantir um lugar na Liga dos Campeões na próxima época.
Opinião do Leitor: Rafael Caprichoso
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