Triunfo mais suado do que o resultado faz prever, numa eliminatória que esteve mesmo em grande risco durante alguns períodos de tempo na 2ª parte. A equipa nacional entrou bem na partida e parecia estar a preparar-se para uma exibição intensa e concentrada, chegando mesmo a ter a primeira grande oportunidade do encontro através de uma grande penalidade, todavia Cristiano Ronaldo não conseguiu converter da marca dos nove metros e a equipa parece ter ido algo abaixo com o falhanço do capitão. Portugal caiu de rendimento com uma circulação de bola muito lenta, pouca dinâmica ofensiva, poucos movimentos e muita lentidão na reação à perda, o que permitiu à Dinamarca ganhar conforto no jogo, mas um auto-golo de Andersen perto do intervalo veio dar alguma motivação. Na 2ª parte, a toada negativa manteve-se e os dinamarqueses chegaram mesmo ao golo do empate, sendo que a seleção nacional foi obrigada a voltar a correr atrás do jogo. Roberto Martinez foi ao banco buscar a solução com as entradas de Diogo Jota e Francisco Trincão com ambos os jogadores a demonstrarem uma dinâmica na pressão que veio alterar o jogo nacional e que permitiu a equipa das Quinas a chegar empate e à reviravolta na partida já perto do final da partida. No prolongamento, Portugal entrou com tudo e colocou-se em vantagem muito cedo, sendo que ainda conseguiu ampliar a vantagem numa altura em que a Dinamarca já estava de rastos fisicamente. A nível individual, Francisco Trincão foi mesmo a grande estrela da noite ao bisar na partida (tornou-se o 1º jogador do Sporting a bisar com a camisola da Seleção) e voltou a demonstrar que é incompreensível a não aposta de Martinez na sua utilização, está a um nível técnico e de confiança impressionante, Bruno Fernandes também foi dos melhores e foi subindo de rendimento com o passar do jogo demonstrando sempre a sua capacidade competitiva e qualidade técnica, Francisco Conceição foi importante enquanto esteve em campo sendo sempre um dos mais ativos e desiquilibradores da equipa nacional, Bernardo Silva foi importante a baixar e a permitir a Portugal ter bola durante largos períodos de tempo e Gonçalo Inácio rubricou uma boa exibição no eixo defensivo com vários cortes importantes. Por outro lado, Cristiano Ronaldo voltou a estar algo aquém apesar de ter marcado um golo importante e que deu confiança à equipa, Rafael Leão foi uma sombra de si mesmo na ala esquerda e terá pesadelos com o defesa direito Kristensen que ganhou todos os duelos com o português e Rúben Dias voltou a ter um erro grave que gerou um golo, apesar de ter feito uma exibição competente no resto do encontro.
Portugal garantiu a qualificação para as meias-finais da Liga das Nações ao vencer a Dinamarca por 5-2, no Estádio José Alvalade. A equipa português foi para o intervalo a vencer por 1-0 com um auto-golo de Andersen. Na 2ª parte, a Dinamarca conseguiu empatar por intermédio de Kristensen, mas Portugal voltou a colocar-se na frente com um golo de Cristiano Ronaldo. O 3-2 foi marcado já aos 86′ por intermédio de Trincão e que enviou o jogo para prolongamento. No tempo extra, Trincão voltou a marcar e Gonçalo Ramos fechou o resultado em 5-2 aos 115′.
Imagem: Portugal
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