Partida estranha dos Leões, o ambiente tenso fez-se sentir no estádio, que começaram o jogo de forma lenta, pouco agressiva e sem conseguir criar grandes chances de perigo à defesa insular e assim se mantiveram durante toda a 1ª parte. Na 2ª parte o jogo mudou e as alterações de Ruben Amorim fizeram efeito, entraram Gyokeres, Trincão e Debast e a dinâmica dos Leões melhorou substancialmente com a equipa a jogar mais subida e a controlar os tempos de jogo, não permitindo ao Nacional criar perigo através de saídas rápidas e o resultado foi-se construindo de forma natural, sendo que o Nacional ainda conseguiu fazer o golo de honra. A nível individual, Gyokeres esteve em destaque ao apontar dois golos, um da marca de grande penalidade e outro de livre direto (foi o 1º golo do Sporting de livre direto nos últimos 4 anos), e a sua intensidade fez diferença na partida. Trincão também deu continuidade ao bom momento e, mesmo sem marcar, foi desequilibrando tanto através do corredor central, como lateral. Destaque positivo ainda para a dupla de meio-campo Hjulmand e Morita que também conseguiram controlar o miolo na maioria do tempo apesar de o japonês, nesta fase, parecer uns furos abaixo de Daniel Bragança. Por outro lado, Ivan Fresneda não conseguiu aproveitar a oportunidade no 11 inicial, é verdade que continua sem jogar a ala direito que seria a sua posição de origem, mas mesmo assim continua muito curto, Maxi Araújo também esteve algo errático e ainda não parece bem calibrado com as dinâmicas da equipa.
O Sporting garantiu a passagem à final-four da Taça da Liga ao vencer o Nacional por 3-1. Os Leões foram empatados a zero ao intervalo, com todos os golos a surgirem na 2ª parte. Hjulmand fez o 1-0 aos 53′ minutos, Gyokeres fez o 2-0 de penálti aos 65′, o Nacional ainda conseguiu reduzir por intermédio de Ruben Macedo aos 66′, no entanto, Gyokeres viria a fechar o resultado com uma grande cobrança de livre direto aos 70 minutos de jogo.
Imagem: Sporting